Foi durante um fim-de-semana inesquecível na Disnelyland Paris, cheio de magia e alegria, que Joana Ribeiro respondeu sempre com um sorriso e boa disposição às perguntas do sobre o seu presente e futuro na área da representação.
- Estás no Dancin’ Days, a novela que está a fazer um grande sucesso em Portugal. O que é que nos podes dizer da tua personagem?
Como já viram, a Mariana começou por ser uma miúda de 16 anos, mimada, que fazia tudo o que queria. Era impulsiva, não queria responsabilidades e, ao fim de algum tempo, quando engravidou, teve que mudar drasticamente. Teve de passar a ser uma mulher adulta, a ser responsável, a ter noção das coisas tanto por ela, como pela filha. Portanto, passou de miúda a mulher num curto espaço de tempo e acho que isso foi uma mudança engraçada na Mariana porque ela começou também a ter uma relação mais forte com o pai. A relação entre ela e a Júlia também mudou completamente: Ela deixou de ver a Raquel como mãe e passou a ver como tia, e passou a ver a Júlia como mãe, aquela mãe que ela não via há 16 anos. E isto são coisas que afectaram muito o crescimento da Mariana e a maneira dela ver as coisas. Ela não é uma rapariga que confie facilmente nas pessoas, está sempre a pensar que a vão desiludir e é giro ver que ela acaba sempre por confiar em algumas pessoas que umas vezes corre bem, outras corre mal.
- Como está a ser para ti esta primeira experiência na televisão, logo numa grande produção nacional?
É um começo em grande e chocante, mas é muito giro. Estou a gostar muito, não podia pedir melhor. Estou com uma equipa óptima, tanto a nível de actores como equipa técnica, como de produção. Para primeira experiência, estou a adorar, já percebi que é mesmo isto que quero fazer.
- Identificas-te com a tua personagem?
Identificava-me só num aspecto, quando tinha 16 anos na parte de ser mimada, de querer sair à noite e os meus pais não me deixarem. Só nesse aspecto.
- Como é que surgiu este sonho, de ser actriz?
Surgiu já desde pequenina. Sempre gostei muito, sempre achei graça. Tinha a mania de fazer teatrinhos em casa, falar em frente ao espelho; aquelas coisas que as crianças fazem. Sempre que me chateava com alguém ia pôr-me em frente ao espelho para treinar o discurso que ia ter com essa pessoa. Foi aí que começou e, entretanto, quando surgiu o casting eu fui, mais por curiosidade do que por outra coisa, e acabei por ficar.
- Os teus pais apoiaram-te nesta decisão?
Sim, sempre me apoiaram. Desde o início que os meus pais estiveram estiveram do meu lado e sempre me apoiaram.
- Queres continuar na televisão ou gostavas de experimentar outras áreas?
Eu gostava de experimentar tudo. Gosto de representar, descobri que quero mesmo ser actriz portanto gostava de experimentar de tudo: teatro, cinema, séries, mais telenovelas… tudo o que aparecer, adorava fazer.
- O que é que achas, neste momento, da nossa ficção nacional?
Acho que está cada vez melhor. Tendo em conta que não fazemos ficção nacional há assim tanto tempo, acho que está cada vez melhor e que a SIC está cada vez melhor, o que é bom para a ficção nacional porque vai havendo um estímulo de cada um dos lados (SIC vs. TVI) para se melhorarem. Acho que daqui para a frente só vai correr ainda melhor.
- Quais são os teus actores portugueses preferidos (actor e actriz)?
Deixa-me pensar… Como actor, gosto muito do Nuno Lopes, acho que ele é muito bom. E como actriz, eu adoro as minhas ‘mães’ (Soraia Chaves e Joana Santos), acho que são óptimas actrizes. Também acho que a Custódia Gallego é fantástica. São vários: gosto muito da Maria de Medeiros, do Nicolau Breyner. Gosto de todos os actores da minha novela, por exemplo, acho que todos os actores de ‘Dancin’ Days’ são fantásticos. É um elenco brutal, são todos óptimos actores.